domingo, 24 de maio de 2015

Post "Tristeza" do Blog/Livro "Caderno 2" de 20 de Agosto de 2009

Pode ser consultado e lido, aqui 
em http://caderno.josesaramago.org/58856.html

"Tristeza"
"Uma irresistível e já automática associação de ideias faz-me sempre recordar a Melancolia de Dürer quando penso na obra de Eduardo Lourenço. Se o Só de António Nobre é o livro mais triste que alguma vez se escreveu em Portugal, faltava-nos quem sobre essa tristeza reflectisse e meditasse. Veio Eduardo Lourenço e explicou-nos quem somos e porque o somos. Abriu-nos os olhos, mas a luz era demasiado forte. Por isso, tornámos a fechá-los." (20 de Agosto de 2009)

em "Caderno 2"
Caminho

(Pintura de Albrecht Durer)

Blimunda Revista Digital - Relembramos a edição #24 Maio de 2014... agora que a #36 foi lançada

(Capa da edição 24 - Maio de 2014)

Em Maio de 2015. conhecida a presente edição, relembramos o #24. 
Via Fundação José Saramago, aqui

Sinopse da edição
"Num dos seus romances, José Saramago faz a Península Ibérica viajar, como se fosse uma “jangada de pedra”. Nesta edição de maio, a Blimunda convida os seus leitores a empreender viagens para vários sítios: a Lanzarote, para conhecer melhor o livro de fotos de João Francisco Vilhena sobre a ilha de Saramago; a Lisboa, que recebeu mais uma edição do Festival da Máscara Ibérica; ao Brasil de Zuenir Ventura e Luis Fernando Veríssimo e à sua visão sobre o 25 de abril; até ao universo mágico de João Lizardo ou o assustador cinema de Tobe Hooper.

Já quase no fecho da revista chegou-nos a notícia de que, graças ao trabalho do atelier Silvadesigners, a Blimunda foi distinguida com o prémio prata na categoria de Design Editorial/Publicações Periódicas no XVI Festival do Clube de Criativos de Portugal. A distinção alegra-nos e motiva-nos ainda mais na tarefa de mensalmente produzir conteúdos culturais que despertem o interesse dos nossos leitores.

Boas leituras e até junho, mês em que a Blimunda, cheia de novidades, completa dois anos."

Citador #38 ... do tempo do Sr. José, em "Todos os Nomes"

Citador #38
... do tempo do Sr. José
"Todos os Nomes"
Caminho, páginas 46 e 47

(Capa da edição italiana de 1997)

(...) «O tempo pusera-se a contar os dias desde o princípio, agora usando a tábua da multiplicação para recuperar o atraso, e com tanto acerto o fez que o Sr. José já tinha outra vez cinquenta anos quando chegou a casa. Quanto à criança lacrimosa, essa só estava uma hora mais velha, o que demonstra que o tempo, ainda que os relógios queira convencer-nos do contrário, não é o mesmo para toda a gente.» (...)