sexta-feira, 15 de abril de 2016

Montagens cénicas de algumas capas das obras de José Saramago

"A Viagem do Elefante", a estatueta que simboliza a oferenda do rei D. João III ao seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria. Pelo caminho seguem viagem o elefante Salomão e o seu cornaca Subhru 


"A Caverna", acompanhado das peças de barro e tintas para dar vida às formas, tal qual na olaria Algor, Cipriano Algor e sua filha Marta, tentaram responder aos sinais da modernidade impostos pelo Centro Comercial  


"A Bagagem do Viajante", e os mapas que auxiliam o viajante na sua descoberta e orientação por novos caminhos. Obra do início da década de 70 do século passado e que compila pequenas crónicas e histórias


"Viagem a Portugal", o mapa de Portugal; obra que junta a identificação de monumentos históricos nos lugares mais improváveis do país
 

"História do Cerco de Lisboa", a espada dos Cruzados e a marca que Raimundo Silva deixa na revisão de uma obra, ao substituir o sim pelo "Não" na ajuda dos Cruzados às tropas portuguesas capitaneadas por Dom Afonso Henriques ao tomarem de assalto a cidade de Lisboa aos mouros


"A Maior Flor do Mundo", "O Silêncio da Água" e "O Conto da Ilha Desconhecida", obras acompanhadas de pequenos símbolos infantis e que remetem estas obras para o imaginário das histórias para os mais novos 


"As Pequenas Memórias" e a marioneta; obra autobiográfica que nos remete para a vida de José Saramago até aos seus quinze anos


"O Homem Duplicado" e o espelho; a acção de Tertuliano Máximo Afonso na busca do seu duplicado, Daniel Santa-Clara (António Claro), descoberto através do visionamento de um filme 


"Manual de Pintura e Caligrafia", "A Noite" e "Levantado do Chão" com os cravos depositados, símbolo da revolução de Abril e que nos remetem para a acção de libertação 


"Alabardas Alabardas Espingardas Espingardas" e as réplicas de armas usadas ao longos dos tempos, e que aqui remetem para a obra inacabada de José Saramago, como grito de alerta contra a indústria que alimenta as guerras e conflitos bélicos 


"As Intermitências da Morte", a caveira e a máscara; quando "no dia seguinte ninguém morreu" a morte torna-se figura central da acção até no limite do imaginável se apaixona por um modesto violoncelista


"Levantado do Chão" e o selo da livraria A das Artes (de Joaquim Gonçalves, Sines - Alentejo) e a espiga; a luta de várias gerações da família Mau-Tempo, a fome e a luta dos trabalhadores camponeses no Alentejo senhorial e latifundiário

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