quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Conto «A ilha desconhecida», no Festival Literário Internacional de Óbidos - Produção "Trigo Limpo teatro ACERT"

«A ilha desconhecida», no Festival Literário Internacional de Óbidos



http://www.josesaramago.org/ilha-desconhecida-no-festival-literario-internacional-obidos/

A segunda edição do FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos contará com a estreia do espetáculo A Ilha Desconhecida, a partir d’ O Conto da Ilha Desconhecida, de José Saramago. Trata-se de uma coprodução da Fundação José Saramago e do Trigo Limpo teatro ACERT que será apresentada durante o festival e seguirá em digressão nos próximos meses.

A peça, que foi adaptada e encenada por José Rui Martins, do ACERT, será interpretada pelos actores e músicos Catarina Moura e Luis Pedro Madeira.

Exibida gratuitamente nos seguintes dias:  22, 23, 24, 25, 29, 30 de setembro, e 1 e 2 de outubro. Aceda à página do festival para ver os horários e local do espetáculo www.foliofestival.com/

Foto: Ricardo Chaves

Sinopse

COMO É QUE UMA ILHA PODERÁ SER A UTOPIA QUE HÁ EM CADA UM DE NÓS?

Como é que a utopia pode ser o desconhecido que se procura pelo prazer da navegação e o desprendimento pela calculista ancoragem?
Imagine-se um pensamento de uma Mulher da Limpeza: “Se não sais de ti, não chegas a saber quem és.”
Imagine-se que um Homem que Queria um Barco sonhou com a Mulher da Limpeza e lhe segredou: “Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar.”
Agora, imagine-se que estamos no lugar deste Homem e desta Mulher que temos diante de nós três portas: a dos obséquios, a das petições e a das decisões. Qual delas seremos tentados a abrir?
No seu conto, José Saramago convida-nos a uma viagem em “que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos saímos de nós”. Habitar teatralmente esta  aventura onde a metáfora se espraia na areia das palavras é desafiante. Parabolizar teatral e musicalmente uma narrativa que, sendo complexa, não se pode desligar da singeleza do pensamento que a originou, constitui um desafio artístico aliciante. A palavra teatral e musicada é o roteiro para a construção de personagens oníricas, fantasiosa e poético-amorosas. A música, território de eleição dos intérpretes, pisca o olho sedutor ao argumento, deixando-o fluir encantatoriamente. A cenografia e os figurinos são enxertias de uma só planta.
Esta adaptação teatral do conto de José Saramago são as palavras de um livro que é palco. O Trigo Limpo teatro ACERT, após ter compartilhado com a Fundação José Saramago a maravilhosa aventura de “A Viagem do Elefante” que, desde 2013, continua e continuará a circular junto das comunidades onde ancora, aceitou afectuosamente este convite para partilhar, em co-produção “O Conto da Ilha Desconhecida”.

(José Rui Martins)


Ficha Técnica

 Coprodução: Fundação José Saramago e Trigo Limpo teatro ACERT

A partir de “ O Conto da Ilha Desconhecida” de José Saramago

Adaptação e encenação: José Rui Martins

Interpretação: Catarina Moura e Luís Pedro Madeira

Música: Luís Pedro Madeira

Cenografia: ZéTavares

Desenho de Luz: Paulo Neto

Figurinos, tapeçaria e adereços: Cláudia Ribeiro | Casa de Figurinos

Adereços: Sofia Silva

Costureira: Marlene Rodrigues

Pesquisa e coordenação literária: Sérgio Letria e Sara Figueiredo

Montagem e operação de luz: Rui Sérgio Henriques

Assistentes de produção: Joana Cavaleiro e Ricardo Viel

Carpintaria de cena: Filipe Simões

Fotografia: Ricardo Chaves

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