Estudo da obra de José Saramago, "Viagem a Portugal" editada em 1981.
1. Miranda do Douro pela rua da Costanilha e a lenda do menino que levantou a moral das tropas quase derrotadas contra os espanhóis.
(Rua da Costanilha, fotografia datada de 1955)
2. Rio Fresno ou será Freixo
3. Aldeia de Malhadas
5. Passará por Vimioso
6. Atravessa Caçarelhos em dia de feira, daqui Camilo diz que nasceu um dos personagens da obra "Queda dum Anjo"
(Igreja Matriz de Caçarelhos)
7. Retorno pelo Vimioso e Malhadas
9. Almoço em Sendim, uma posta de vitela à Mirandesa
11. Passada as serras chega a Mogadouro que do alto do castelo contempla
13. Chega a Torre de Moncorvo já de noite, procura uma quinta
14. No Vale da Vilariça... o jantar que aguarda e o copo de vinho do Porto...
15. As igrejas de Torre de Moncorvo e a paisagem que se imagina cheia de amendoeiras em flor
16. A ribeira de Vilariça que desemboca no rio Sabor
17. Segue sem parar passando por Estevais e Cardanha
19. Junqueira lugarejo e Vila-Flor
21. "Aldeias melhoradas" são Vilaverdinho, Aldeia do Couço e Romeu...
22. Ladeia a serra da Nogueira com seus 1300 metros e atravessa 5 passagens de nível (Rossas, Remisquedo, Rebordãos, Mosca e outra que ficou sem lembrança do nome)
23. Bragança à vista
24. Primeira paragem a aldeia de Rio de Onor
26. Baçal, Varge e Aveleda
27. O rio de Onor
28. Poderia ter seguido para Guadramil mas o mau caminho impede a aventura
30. Em direcção a Chaves
31. O momento inesquecível do vale perto do Rio Tuela
32. Entre Vinhais e Rebordelo chove sem parar
33. As margens do Rio Tâmega
35. Almoça em Chaves e visita alguns pontos de interesse
36. Agora para onde? Passa o formosíssimo vale de Pero de Lagarelhos onde a paisagem vale um desvio
37. Carrazedo de Montenegro com suas duas estátuas de granito quatrocentistas a igreja enorme e um encontro com um mafarrico
38. Saindo da aldeia, acompanha o Rio Curros, e nas imediações passa por Jou, Toubres, Valongos dos Milhais e Carvas
40. Saído de Murça e deixando o Rio Tinhela percorre as famosas Curvas de Murça
41. Vila Real descrita como tendo Mateus a nascente, o Marão a poente, e o vale do Corgo a sul...
42. Vilarinho da Samardã e de seguida Samardã onde por ali em tempos idos andou Camilo Castelo Branco
43. Retorno às maravilhas de Vila Real... ao que o viajante interroga porque é que as estradas não estão apinhadas de portugueses para conhecerem estas paisagens
44. Na estrada descendo até Peso da Régua onde almoça e organiza os mapas
45. Sobe até Fontelas e Godim
46. Viagem segue distraidamente, passa Lobrigos, Santa Marta de Penaguião, Cumeeira e Parada de Cunhos
49. Amarante ficará na memoria do viajante, agora entra em São João de Gatão onde procurará a casa de Teixeira de Pascoaes
50. A caminho do Tabuado e da sua igreja matriz arquitectura simples e românica
51. Segue Baião ladeado pelo Rio Ovil até Queimada lugar com indicação de dólmenes
53. Fica na retina as ruínas do mosteiro em Pombeiro de Ribavizela,
depois de ter passado Felgueiras
depois de ter passado Felgueiras
55. No mapa circula os olhos pelas terra do Basto, são elas duas Cabeceiras, Mondim, Celorico, Canedo e Refojos, poderá ter passado por elas, não se detém
56. Chega a Arões... a paisagem do românico prende o viajante... as cores e os cheiros desta natureza, o arco-íris, será isto a felicidade?
58. A chuva recebe-o em Cabeceiras... entra no convento setecentista que envolve um mosteiro beneditino... procura o Basto que lhe dá nome... guerreiro galaico de 1612... fica um retrato para a história
59. Segue para a aldeia de Abadim na encosta da Serra da Cabreira
60. Retorno a Guimarães, agora na Igreja de São Francisco e seus azulejos
62. A caminho de Santo Tirso vai parar em Antas.
64. Novo começo. "Começo aqui". Matosinhos e o confronto com o industrial
65. Santa Cruz do Bispo onde procura o monte de São Brás com uma promessa de escultura
66. Azurara de caminho e chega à terra de José Régio, Vila do Conde paredes meias com o Rio Ave, a breve conversa com os pescadores. Fica a visita ao Convento de Santa Clara "como uma das mais belas coisas que os seus olhos viram"
68. Junqueira onde está situado o Mosteiro de São Simão... e a visão do palácio da Bela Adormecida que guarda
69. Anoitece. Póvoa do Varzim chega à praia A Ver-o-Mar e os cheiros podres dos restos das pescas. Aguçadoura vê as hortas improváveis.
71. Apúlia mar que apetece. Caminho para Fão e Ofir
72. Esposende, cidade aberta, Rio Cávado para sul, Vila Seca e Gilmonde
74. Pneu furado, azar de viagem. Quintiães fica por visitar,
mau caminho e antes uma roda furada
mau caminho e antes uma roda furada
75. Balugães na margem norte do Rio Neiva já era aldeia antes dos romanos passarem
77. Janela do quarto do hotel dá para a margem direita do Rio Lima, Monte de Santa Luzia
78. Desce para visitar a cidade e diversos espaços de rara beleza
79. Bertiandos e a torre quinhentista
81. Desce a Caminha com a companhia do Rio Coura,
à esquerda a Serra de Arga, visitas várias
à esquerda a Serra de Arga, visitas várias
82. Segue o Rio Minho, passa por Vila Nova de Cerveira até Valença. Monção, estrada fora até Pinheiros para visitar o Palácio da Brejoeira e retorna ao fim da luz do sol a Monção, de onde se conta a história de Deuladeu Martins que com poucas bolachas conseguiu frustrar e iludir o cerco que Henrique II de Castela mantinha à cidade em 1368
(Chafariz de Danaíde a Deuladeu Martins, Séc. XIX, Monção)
(Chafariz de Danaíde a Deuladeu Martins, Séc. XIX, Monção)
83. Melgaço pequena vila com simples torre de menagem
84. Nossa Senhora da Orada pequeno lugar que o viajante elogia... lugares assim deviam ser transportados pedra sobre pedra para um museu
85. A caminho e a subir até Castro Laboreiro pela Serra da Peneda e as meninas que ficaram imortalizadas numa fotografia
86. Para trás 100 quilómetros, para Monção procurando a estrada para Longos Vales.
87. Por Merufe ao longo de um afluente do Rio Mouro vai subindo agora pelas margens do Rio Vez. Entra pela porta de paisagens deslumbrantes, Sistelo, depois o Rio Cabreiro.
88. Segue por Gondoriz, com sua igreja de construção teatral setecentista e depois Giela onde encontrará um Paço quinhentista que dizem doada por Dom João I a Fernão Anes de Lima depois da batalha de Aljubarrota
89. Arcos de Valdevez fica para trás, o viajante não parou. Chegado a Ponte da Barca subiu a Serra do Soajo ladeando o Rio Lima, no entroncamento entre a passagem do Rio para Soajo ou Lindoso... segue enorme viagem para esta paragem
91. Bravães fim da tarde, outro portal românico com pedra que virá desde a Galiza
92. Braga. Outra etapa. Muito que visitar. A Fonte do Ídolo ao lado da Casa do Raio que foi consagrada a um deus de nome Polinésio Tongoenabiago? De igrejas muitas, visita a Sé na sua imensa história e dimensão. Largo do Paço...
94. Mire de Tibães e Padim da Graça onde uma casa e um homem triste que nada espera da vida são motivo mais que suficiente para o viajante parar
95. Barcelos terra do galo milagroso de muitas igrejas, museus e paços para visitar. A ponte sobre o Rio Cávado... mas na memória ficará as papas de sarrabulho
96. Rendufe e a ave pega que enche o ninho de objectos luminosos e roubados. Outro mosteiro em ruínas e igreja em igual estado. Decepção.
97. Estrada fora seguindo o Rio Homem entra em Terras de Bouro.
98. Passa numa paisagem de sucalcos, Chamoim e Covide, São Bento de Porta Aberta e a mata do Gerês... surge a barragem da Caniçada com seu espelho de água
100. Com ideia em Vieira do Minho ou como já se chamou Vernaria
101. Deixa para trás a barragem de Guilhofre não visitada e parte para a aldeia de Fonte Arcada com sua igreja datada de 1067
103. Retorna a viagem em direcção da citânia de Briteiros
104. Destino Porto. Caminha pelas aldeias, Sande, Brito, Renfe, Pedome, Delães, Rebordões e pára em Roriz com o Rio Vizela em baixo
105. Perdido nos caminhos entre Ferreira e Paços de Ferreira não chega a tempo de visitar a igreja do Mosteiro de São Pedro de Ferreira
107. Porto fim de tarde.
108. Sé ainda fechada, Escadas das Verdades e o rio. Ribeira, igreja de São Francisco, por ruas e travessas, igreja do Mosteiro de São Bento da Vitória, Museu Etnográfico de Nasoni. Belomonte, Taipas e mais que ver, Museu Soares dos Reis, de volta à Sé passa pelos Clérigos... e sem dúvida o viajante acha de pouca homenagem a pequena rua com o nome do arquitecto italiano Nicolau Nasoni... saindo da Sé tem atenção aos telhados do Barredo. Dia seguinte o da partida. Igreja de Santa Clara e volta de novo à Fonte do Pelicano de onde sobressai as iradas mulheres esculpidas
(Infografia do arquitecto Nicolau Nasoni)
(Infografia do arquitecto Nicolau Nasoni)
109. Rio Douro em direcção a Vila Nova de Gaia de onde a encostas prometem os vinhos
110. Segue para Esmoriz passando ao largo de Espinho. Pára em Castelo da Feira para admirar a sua torre de menagem.
111. Ovar e o vinho verde produzido nas margens do Rio Caima, agora o museu.
112. Estrada para o Furadouro... passeio na praia
113. Avizinha-se a área da ria de Aveiro
114. Rio Vouga onde relembra toda as águas vindas das serras. Areita, Arestal e Caramulo.
E rios Antuã, Ínsua, Caima, Mau, Alfusqueiro, Águeda, Cértima, Levira, Boco... e não faltam salinas, moliceiros e mercantéis abandonados
E rios Antuã, Ínsua, Caima, Mau, Alfusqueiro, Águeda, Cértima, Levira, Boco... e não faltam salinas, moliceiros e mercantéis abandonados
115. Murtosa onde nota as casas arranjadas num estilo apalaçado
116. Estarreja onde não se demora na Casa da Praça
117. Passa Salreu e Angeja para depois confrontar o Rio Vouga em toda a sua dimensão.
118. Aveiro lugar que no século X era um povoado de pescadores
da Condessa Mumadona Dias. Museu de Aveiro, Igreja de São Domingos
da Condessa Mumadona Dias. Museu de Aveiro, Igreja de São Domingos
119. Vagueira, Vagos e Vista Alegre
122. Oiã perto do Rio Cértima
123. Mamarrosa, Samel, Campanas, Pocariça e Bairrada
124. Cantanhede onde de visita tem duas surpresas, a igreja matriz e o
almoço no marquês de Marialva
almoço no marquês de Marialva
125. Mira e Palheiros de Mira, aqui pouco resta dos palheiros
126. Ribeira da Corujeira e povoações da Barrinha e de Tocha. Aqui visita a capela-mor obra de pagamento de promessa de um espanhol que se curou. Sobe as serras de Buarcos e da Boa Viagem, desce até à Figueira da Foz que por falta de electricidade o museu não abrirá portas.
127. Passa o Rio Mondego a caminho de Ereira, terra do esquecido poeta Afonso Duarte, banhado também pelo Rio Arunca
129. Montemor-o-Velho e o castelo que se aproxima, terra de Fernão Mendes Pinto da Peregrinação entre outros. O viajante irá visitar Santa Maria de Alcáçova desce à Igreja da Misericórdia onde o rio entra por ela dentro e causa indignação pela falta de protecção das coisas que o homem constrói. Convento de Nossa Senhora dos Anjos mais um momento de confronto com a beleza de lugares inexplicáveis por palavras
(Convento de Nossa Senhora dos Anjos)
(Convento de Nossa Senhora dos Anjos)
130. Tentúgal e os pastéis comidos encostado à Torre dos Sinos
131. São Silvestre e sua igreja matriz
132. São Marcos e o seu convento mais os magníficos túmulos...
menção a Nicolau Chanterenne escultor
menção a Nicolau Chanterenne escultor
133. Ançã terra de macias pedras para deleite de escultores
134. Coimbra. A íngreme calçada da Couraça de Lisboa. A célebre Universidade. A quinhentista Casa dos Melos. Sé Nova, enorme. Museu Machado de Castro e sua colecção de estatutária medieval. Sé Velha. Casa do Navio e a Casa de Sub-Ripas. Torre de Anto onde viveu António Nobre. Por causa das chuvas evitará passar pelo Choupal
135. Sai de Coimbra e passa por Calhabé e Carvalhosa. Atravessa o Rio Ceira na Foz de Arouce e chegará à Lousã para apreciar o castelo evitando passar por
Santo António da Neve e Coentral
Santo António da Neve e Coentral
137. Rebordosa a caminho de Lorvão com destino a Penacova.
Serra do Buçaco, a mata e o hotel
Serra do Buçaco, a mata e o hotel
138. Mais chuva. Anadia, Boialvo, atravessa Águeda, evita Trofa e
chega a Oliveira de Azeméis para pernoitar
chega a Oliveira de Azeméis para pernoitar
139. Vale de Cambra
141. Guarda chega à uma da manhã em Março. Não hotéis com quarto vago dorme no carro. Museu da Guarda, Igreja da Misericórdia e a de São Vicente. Sé Catedral e seu portal joanino. Torre dos Ferreiros a mais de mil metros de altitude para contemplar a Guarda, as três serras Estrela, a Marofa e a Malcata.
142. Guarda saindo para sul com a Ribeira da Gaia. Belmonte e o estranho edifício Centum Cellas. Terra de Pedro Álvares Cabral. Igreja Matriz traços românicos e góticos de onde o viajante reconhece por assombro de beleza do edifício ter um profundo abalo estético
144. Sabugal
145. Pousafoles do Bispo.
146. Volta à Guarda para ir buscar o sr. Guerra do hotel que o guiará por Cidadelhe.
147. Pêra do Moço e o dólmen à beira da estrada. Passaram Pinhel e Azevo.
148. Cidadelhe a ermida e o pálio que supostamente está fora em restauro. A estátua do Cidadão achada talvez prós lados do Côa. As paisagens que fazem o viajante regressar à infância. E o pálio datado de 1707 que aparece. O viajante que parece ser gente boa lá merece a atenção de ver tal artefacto que afinal anda escondido.
(Fotografia à visita que José Saramago efectuou a Cidadelhe,
inserida no percurso alusivo à viagem de Salomão)
(Fotografia à visita que José Saramago efectuou a Cidadelhe,
inserida no percurso alusivo à viagem de Salomão)
149. A caminho de Celorico da Beira.
150. Aldeia Viçosa já chamada de Porco e o túmulo de Estêvão de Matos de 1562
151. Açores já foi município, igreja com menção a princesa visigoda do século VII
152. Não viu o túmulo da visigoda princesa Suintiliuba em Velosa
153. Segue e perde-se em direcção a Linhares onde encontra um gentil abridor de portas, homem encarregado das obras na Igreja da Misericórdia
154. Trancoso de onde concluí que "um de nós não entendeu o outro"
155. 7 quilómetros acima, está Moreira de Rei onde Dom Sancho II em 1246 veio em procura de abrigo quando ia para o exílio em Toledo.
156. Para norte pela Ribeira de Teja, passando Pai Penela, Meda e Longroiva
157. Marialva ou a antiga Malva e seu castelo que comoveu este sensível viajante
158. Em viagem até Vilar Formoso passa um ribeiro que é afluente do Rio Noemi,
a ribeira das Cabras e a de Pínzio, vê a dos Gaiteiros e atravessa o Rio Côa
para fazer a paragem em Castelo Mendo, lugar ao abandono
e por isso não irá a Castelo Bom para se meter a caminho de Almeida
a ribeira das Cabras e a de Pínzio, vê a dos Gaiteiros e atravessa o Rio Côa
para fazer a paragem em Castelo Mendo, lugar ao abandono
e por isso não irá a Castelo Bom para se meter a caminho de Almeida
160. Vermiosa outro lugar abandonado
161. Almofala
163. Figueira de Castelo Rodrigo onde almoça e apanha a estrada de Barca de Alva em direcção a Escalhão
165. Vilar de Turpim
167. Desce em direcção ao Rio Vouga... sem antes ser acompanhado pelo Rio Mel e pelo Paiva
168. Ermida de Paiva fundada por frei Roberto da Ordem Premonstratense de Santo Agostinho no século XII
169. Castro Daire pela Serra de Montemuro... tantos lugares que não irá... Picão, Moura Morta, Gralheira, Panchorra, Bustelo, Alhões, Tendais, Mezio, Bigorne, Magueija e Penude
(O presente post, terá continuidade numa Segunda Parte)