Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

terça-feira, 21 de julho de 2015

"Blimunda" Revista Digital - Edição #38 - Julho 2015 (para descarregar de forma gratuita)

(Capa da edição #38 - Julho de 2015)

Pode ser consultada e lida, aqui
em http://blimunda.josesaramago.org/2015/07/21/blimunda-38-julho-de-2015/#more-255


Sinopse da edição
"A edição de julho da Blimunda dá destaque ao congresso sobre direitos/deveres humanos realizado na Cidade do México. Além de uma crónica sobre o encontro – que partiu de uma ideia de José Saramago – e dos discursos de Pilar del Río e do reitor da Universidade Autónoma do México (co-organizadora do congresso), a Blimunda publica um texto de Anabela Mota Ribeiro. A jornalista portuguesa andou pela capital do país, percorreu ruas e praças, recuperou histórias e encontrou Saramago em cada canto, concluindo que “José é mexicano”.

A banda desenhada também merece espaço neste número 38 da publicação. O brasileiro Marcelo D’Salete conversou com Sara Figueiredo Costa sobre o seu processo de criação e as principais características do seu trabalho.

Na secção dedicada ao cinema, o conceito de exploitation aplicado à produção cinematográfica portuguesa é analisado na primeira parte de um texto de autoria de João Monteiro.

Nesta edição de julho, a Blimunda publica a entrevista realizada por Andreia Brites à canadiana Sandra Lee Beckett. Criadora do termo crossover, a escritora falou sobre a ruptura das etiquetas literárias e de como um livro pode ser uma ponte que liga adultos e crianças.

Boas leituras. Até agosto.
E Gracias, México!"