"Tenho trabalhado com disciplina e louvável pontualidade em Todos os Nomes. Hoje decidi fazer uma pausa na obrigação de passar a estes Cadernos, como diários de bordo que também têm sido, alguns apontamentos, uns anteriores a 24 de Outubro do ano passado, que foi quando comecei a escrever o livro, outros do próprio dia em que lancei ao papel o princípio do romance.
Eis as primeiras notas:
1. «Dando tempo às coisas, as coisas, em geral, resolvem-se. Em Amherst vi a história de que precisava para Todos os Nomes. (...)
«Na repartição, ao ler, uma vez mais, o registo da pessoa, encontra um averbamento feito quinze dias antes por um colega: o registo do falecimento da mulher." (...)
2.«Outra vez a questão dos nomes. À primeira vista, por contraste com o Ensaio, onde nenhuma personagem tem nome, aqui, com este título, parece que deveriam aparecer todos os nomes, que deveria haver mesmo a preocupação de fazê-los sobressair, de jogar com eles. Simplesmente, isso repugna-me. O nome das pessoas é demasiado intrigante para ser banalizado.» (...)
Eis outros apontamento: (...)
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Capa da recente edição da Porto Editora