(...) "A morte não é uma entidade, a morte não é «alguém». Aquilo a que nós chamamos morte é algo de impalpável, de indefinível, que habita, desde que nascemos, dentro de cada um de nós. Talvez preferíssemos um sinal, um esqueleto envolto num lençol. Reconhecê-la-íamos e isso seria tranquilizador. Talvez. Mas não passaria de uma representação. No limite, é algo que mata, e quando chega o momento ela manifesta-se e a gente sai de cena." (...)
Entrevista de Luísa Mellid-Franco, Expresso (19/11/2005)