Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

sábado, 4 de janeiro de 2020

4 de Janeiro de 1997 - "Cadernos de Lanzarote V"

"Divara representa-se hoje em Catânia. Confusões inesperadas sobre escalas e ligações de voos entre as duas ilhas - Lanzarote e Sicília -, (...) impediram-me de fazer a viagem e apreciar a novidade absoluta de escutar a ópera de Corghi cantada em italiano." (...)

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José Saramago e Azio Corghi




4 de Janeiro de 1995 - "Cadernos de Lanzarote III"

"A cadela está novamente em casa. Não tornou por seu pé, porque, mesmo que quisesse, não saberia dar com o caminho, a primeira vez trouxe-a o acaso. Foi encontrada por Pilar e Javier, perto daqui, no meio da estrada. (...) Já lhe demos nome - passou a chamar-se Greta"

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"Pura leitura" de Pilar del Río sobre a obra "Autobiografia" de José Luís Peixoto

Publicado no blog de José Luís Peixoto
Pode ser aqui recuperado 
Capa da obra "Autobiografia" da Quetzal

"Com o ambicioso pretexto de escrever sobre outro autor, 
José Luís Peixoto entras pelos infernos da criação literária" 
Pilar del Río




4 de Janeiro de 1994 - "Cadernos de Lanzarote II"

"Escreve-me António de Macedo, em nome da sua produtora de filmes, a Cinequanon, para saber se estou interessado em escrever o argumento de um audiovisual (...) sobre os vinte anos do 25 de Abril. (...) Tirando o «renome», o que isto quer dizer é que não me deixam respirar. Aceito? Não Aceito?" (...)

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