Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

sábado, 4 de janeiro de 2020

4 de Janeiro de 1994 - "Cadernos de Lanzarote II"

"Escreve-me António de Macedo, em nome da sua produtora de filmes, a Cinequanon, para saber se estou interessado em escrever o argumento de um audiovisual (...) sobre os vinte anos do 25 de Abril. (...) Tirando o «renome», o que isto quer dizer é que não me deixam respirar. Aceito? Não Aceito?" (...)

#DiáriosDeSaramago
#ContinuarSaramago


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