Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Revista Digital "Blimunda" #7 - Dezembro de 2012

Capa da "Blimunda" #7 - Dezembro de 2012

Destaque para uma compilação de fotografias, devidamente comentadas.
Não é segredo! Nem são as tradicionais selfies dos modernos tempos dos smartphones.
São memórias que muito orgulha a vasta e universal família Saramaguiana. Reviver é recordar, imaginar os momentos, como que, deles tivéssemos feito parte fisicamente, estar lá ao mesmo tempo que estávamos no mundo todo.
Não é segredo! Há que visitar o n.º 7 da nossa "Blimunda":


Link para descarregar, gratuitamente,

Sinopse que pode ser lida e recordada na página da Fundação José Saramago

"Somos a memória que temos,
sem memória não saberíamos quem somos.
José Saramago

A Blimunda 7, segundo número com concepção gráfica de Jorge Silva/Silva Designers, chega com o seu tema de capa dedicado à Memória, a memória de que necessitamos para sabermos quem somos. E, com as palavras de Sara Figueiredo Costa, a memória na Blimunda revisita Istambul e o Museu da Inocência, casa dos objectos elencados na obra homónima de Orhan Pamuk. Mas a memória faz-se também daqueles que desapareceram. Visitámos um cemitério de Lisboa e através das imagens de Sílvia Moldes traçamos um roteiro pelas memórias daqueles que todos os anos, a 1 de novembro, aí se dirigem para homenagear os que, mesmo que apenas fisicamente, já não estão entre nós. E se por ordem do Governo da República Portuguesa o dia 1 de novembro deixará, em 2013, de ser feriado nacional, esta é, também, uma afirmação política.

No infantil e juvenil, Andreia Brites revisita a tradição através de dois livros recentemente publicados que fazem pontes com a tradição ancestral das histórias que todos conhecemos.

A Blimunda despede-se de 2012, desejando a todos os seus leitores um Bom 2013."

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