Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

José Saramago: “La paz es una militancia” - texto em homenagem a Ernest Lluch


Para ler e reflectir, via "Memórias" da página da Fundação José Saramago
em http://www.josesaramago.org/jose-saramago-la-paz-es-una-militancia/

"No dia 20 de novembro de 2001, primeiro aniversário da morte do professor e ex-ministro da Saúde espanhol Ernest Lluch, José Saramago participou em San Sebastián numa homenagem ao intelectual assassinado pela ETA. No Teatro Principal, o escritor leu um texto que tinha como título: “La paz es una militancia”. Aqui publicamos a sua intervenção na íntegra (texto em espanhol)."






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