"A Ti regreso a Mar" - "Mi voz en tu palabra" - Esperanza Fernández Canta a José Saramago
"Suele ocurrir que la poesía nazca para ser leída en silencio, tal vez con pausas no marcadas en el poema aunque exigidas por la sensibilidad del lector, impelido a cerrar los ojos o mirar al infinito de una pared o al paisaje que se abre bajo las pinceladas de un cuadro. La poesía es caprichosa, unas veces fortalece el alma, otras se empeña en medir la humana dimensión o la consistencia de los sueños. Alguna rara vez, y este es el caso, demanda una voz que la ponga en el aire. Esperanza Fernández recogió el reto que al escribir lanzó José Saramago y, junto a grandes creadores, grabó con la voz más honda del flamenco los poemas suaves del escritor portugués."
Pilar del Río escreveu sobre este trabalho de Esperanza Fernández:
"A voz mais honda para os poemas mais suaves"
"Habitualmente a poesia nasce para ser lida em silêncio, talvez com pausas não marcadas no poema mas exigidas pela sensibilidade do leitor, impelido a fechar os olhos ou olhar o infinito de uma parede ou a paisagem que se abre sob as pinceladas de um quadro. A poesia é caprichosa, umas vezes fortalece a alma, outras empenha-se em medir a dimensão humana ou a consistência dos sonhos. Raramente, e este é o caso, pede uma voz que a ponha no ar. Esperanza Fernández acolheu o desafio que José Saramago lançou ao escrever, e em conjunto com alguns criadores, gravou com a voz mais honda do flamenco os poemas suaves do escritor português.
A harmonia fez-se possível e agora sabemos que José Saramago soa em flamenco com tanto duende y compás como Esperanza Fernández se faz poeta ao cantar. Um disco feliz para ouvir como se lê poesia: fechando os olhos, olhando o infinito de uma parede ou a paisagem que se abre sob as pinceladas de um quadro.
Esperanza Fernández e José Saramago, um dueto inesperado que desterra sombras e põe beleza na terra de todos, a nossa terra íntima."
Pilar del Río escreveu sobre este trabalho de Esperanza Fernández:
"A voz mais honda para os poemas mais suaves"
"Habitualmente a poesia nasce para ser lida em silêncio, talvez com pausas não marcadas no poema mas exigidas pela sensibilidade do leitor, impelido a fechar os olhos ou olhar o infinito de uma parede ou a paisagem que se abre sob as pinceladas de um quadro. A poesia é caprichosa, umas vezes fortalece a alma, outras empenha-se em medir a dimensão humana ou a consistência dos sonhos. Raramente, e este é o caso, pede uma voz que a ponha no ar. Esperanza Fernández acolheu o desafio que José Saramago lançou ao escrever, e em conjunto com alguns criadores, gravou com a voz mais honda do flamenco os poemas suaves do escritor português.
A harmonia fez-se possível e agora sabemos que José Saramago soa em flamenco com tanto duende y compás como Esperanza Fernández se faz poeta ao cantar. Um disco feliz para ouvir como se lê poesia: fechando os olhos, olhando o infinito de uma parede ou a paisagem que se abre sob as pinceladas de um quadro.
Esperanza Fernández e José Saramago, um dueto inesperado que desterra sombras e põe beleza na terra de todos, a nossa terra íntima."
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