Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Para recordar as edições anteriores - Blimunda #15 (Agosto de 2013)

Enquanto aguardamos a edição #39 / Agosto de 2015
Aqui fica a edição de à 2 anos, para recordar e voltar a desfrutar... 

(Capa edição #15 - Agosto 2013)

Pode ser consultada e lida, aqui
em http://www.josesaramago.org/blimunda-15-agosto-de-2013-2/

"Em mês de férias por excelência, a Blimunda viajou até à vila de Sines e apresenta no seu dossier central, assinado por Sara Figueiredo Costa, um retrato do que por lá se passou. Reconhecido em todo o mundo como um dos melhores festivais da chamada world music, o FMM apresentou este ano um cartaz que se pautou pelo regresso de alguns dos que protagonizaram os melhores momentos das 14 edições anteriores. Mas por estes dias, nem só de música se faz o Festival. Conversas com escritores, programação para os mais novos, exposições, entre outras iniciativas completam uma programação que, como a Blimunda pôde confirmar, ganhou definitivamente o seu espaço no panorama cultural português.

No infantil e juvenil, sob o título De regresso à aldeia, Andreia Brites revisita a obra do candidato português ao Prémio Alma na edição de 2013, o escritor António Mota. Autor de mais de 40 títulos, a voz de António Mota é reconhecida como uma das mais importantes na literatura infantil e juvenil portuguesa, fruto da sua qualidade e do trabalho que o autor desenvolve desde há vários anos junto do público leitor.

A fechar este número, a Saramaguiana aborda a faceta de cronista de José Saramago, traçando pontes com o trabalho de Rubem Braga, um dos maiores cronistas brasileiros, de quem se assinala o centenário do nascimento neste ano de 2013. Por fim, a Lisboa vista por José Saramago, na segunda parte de um texto retirado das páginas de Viagem a Portugal, que terá a sua conclusão no número de setembro.

Porque como escreveu José Saramago É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já."

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