"No começo, já longínquo, dos anos 50 do século XX Saramago escreveu aquele que era o seu segundo romance. Chamou-lhe CLARABOIA, e um amigo se encarregou de o enviar para um editor. Como resposta obteve o silêncio. Depois de encontrado o original e de se ter editado em livro, em 2011, vem agora a público a edição fac-similada com as 245 folhas do original, datilografadas e com as enumeras anotações manuscritas de José Saramago. Será comercializado em pack de caixa luxuosa e com a oferta da edição normal."
"– Vivemos entre os homens, ajudemos os homens.- E que faz o senhor para isso?
– Conserto-lhes os sapatos, já que nada mais posso fazer agora.
«Claraboia é a história de um prédio com seis inquilinos sucessivamente envolvidos num enredo. Acho que o livro não está mal construído. Enfim, é um livro também ingénuo, mas que, tanto quanto me recordo, tem coisas que já têm que ver com o meu modo de ser.» José Saramago
Claraboia, cuja redação José Saramago terminou a 5 de Janeiro de 1953, consiste num datiloscrito de 319 páginas, assinado com o pseudónimo de «Honorato». A presente edição reproduz fielmente o original."
Via página da Fundação José Saramago, em Bibliografia Activa,aqui
Pode ser visualizado via YouTube, aqui
'Claraboya', el libro perdido de José Saramago. Donde todo comenzó.
"Saramago terminó de escribir Claraboya a los treinta y un años y entregó el manuscrito a una editorial de la que solo obtuvo respuesta cuarenta años más tarde, cuando era un escritor consagrado. La escritura minuciosa y paciente retrata con maestría una época marcada por la desesperanza. Claraboya anticipa de un modo deslumbrante los elementos del universo Saramago, así́ como las virtudes que serán el germen de tantas obras maestras. En el texto se oye la voz de José Saramago, se reconocen sus personajes, se identifican la lucidez y la compasión que según la Academia Sueca distinguen su obra.
«Una novela entrañable, escrita por un hombre con una sensibilidad y una capacidad de ver y de entender que están muy por encima de lo que en general vemos y entendemos los comunes mortales.» Héctor Abad Faciolince.
«No tenía dudas de que estaba con Saramago mientras leía Claraboya.» Claudia Piñeiro."
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