"Considero-me um escritor realista mas não um romancista realista. O romance é um lugar literário onde tudo pode e deve caber. O romance é a expressão total.
Aspiraria a que ele fosse uma espécie de suma, reunião de todos os géneros, lugar de sabedoria. Nele estão a epopeia, o teatro, a reflexão filosófica ou filosofante… Esta é a minha ambição. Está fora de questão discutir agora se o consigo ou não, mas é a isso que eu aspiro. E é por isso que o narrador nos meus romances tem um papel todo poderoso."
“O cerco a José Saramago”, Expresso, Lisboa, 22 de abril de 1989 [Entrevista a Clara Ferreira Alves].
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