Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Carta Universal de Deveres e Obrigações dos Seres Humanos

Via Fundação José Saramago, aqui

"No Dia dos Direitos Humanos, relembremos os nossos deveres

Hoje, 10 de Dezembro, celebra-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Há 71 anos foi proclamada, pela Organização das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento que garante a todos os habitantes do planeta direitos e garantias fundamentais e que hoje, tantos anos depois, continua por cumprir.

Em 2015, a Fundação José Saramago, em colaboração com outras entidades e personalidades, deu início ao projeto de criação de uma Carta de Deveres e Obrigações dos Seres Humanos, documento simétrico e complementar à Declaração dos Direitos Humanos, partindo da ideia defendida por José Saramago em 1998, num dos seus discursos de Estocolmo, de que os seres humanos deveriam reivindicar, além dos seus direitos, o “dever dos seus deveres”.

Em 2018, a Carta dos Deveres, na sua redação final, foi entregue ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e a diferentes departamentos da ONU. O próximo passo é fazer com que o documento circule, seja lido, conhecido, debatido e adotado um pouco por todo o mundo."



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