Editada pela Fundação José Saramago, este extraordinário elemento e apontamento mensal, é disponibilizado gratuitamente on-line (ver link), não só abarcando as iniciativas da Fundação, ou as memórias de José Saramago, trás também ao sabor dos nossos dias, as movimentações culturais, a critica literária e diversas outras informações importantes.
Num momento, em que a sociedade civil apresenta-se comodamente desatenta no que diz respeito às artes, em que os mecenas podem estar a sofrer (ou justificam-se com tal...) restrições orçamentais para apoiar estas iniciativas, a "Blimunda" chega ao volumoso número 30.
Bem haja à equipa que a produz e suporta.
Aqui, através deste link, é possivel descarregar a presente edição.
Ou, aqui, a consulta de todos os anteriores números.
Informação recolhida, para apresentação da revista.
"Quando José Saramago nasceu, a 16 de Novembro de 1922, restavam a Fernando Pessoa apenas 13 anos de vida. Durante esse tempo coexistiram, pode até ter acontecido coincidirem em algum momento em Lisboa, mas dessa possibilidade não há registo. Em 1935, no dia 30 de Novembro, Fernando Pessoa deixou de existir fisicamente e a partir daquele momento teve início a construção da sua imortalidade literária. Para celebrar a existência e genialidade destes dois grandes nomes da Literatura a Blimunda dedica-lhes várias páginas da sua edição de Novembro. As homenagens começam já no editorial, um texto de José Saramago sobre Fernando Pessoa. A revista visitou o espólio do poeta na Biblioteca Nacional de Portugal e conversou com Jerónimo Pizarro e Patrício Ferrari, dois investigadores pessoanos que vieram a Lisboa atraídos pelo homem da múltiplas personalidade e que depois partiram para disseminar a obra do português pelo mundo. Uma galeria de fotos do(s) Dia(s) do Desassossego apresenta ao leitor a iniciativa levada a cabo pela Fundação José Saramago e pela Casa Fernando Pessoa para homenagear os dois escritores. A Blimunda publica ainda um texto de João Monteiro sobre a adaptação cinematográfica de A Jangada de Pedra, um ensaio de António Sampaio da Nóvoa lido na apresentação do romance Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas, e o texto da obra teatral “Como assim Levantados do Chão”, de autoria de Miguel Castro Caldas, um diálogo com a última frase do romance Levantado do Chão, de José Saramago.
E há mais: Sara Figueiredo Costa apresenta três novos títulos em Banda Desenhada que servem como termómetro para medir a temperatura dessa produção editorial em Portugal.
Para fechar o número 30 da publicação, Andreia Brites aborda os 15 anos do sucesso de Harry Potter.
Boa e desassossegada leitura!"
(sala da Fundação José Saramago)
(presença dos oradores, Pedro Fernandes e Carlos Reis)
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