Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Apresentação da proposta de Declaração Universal dos Deveres Humanos - FJS - 16/11/2015

Pode ser visualizado, aqui via YouTube


Via página da Fundação José Saramago,
«Apresentação da proposta de Declaração Universal dos Deveres Humanos

“Tomemos então, nós, cidadãos comuns, a palavra e a iniciativa. Com a mesma veemência e a mesma força com que reivindicarmos os nossos direitos, reivindiquemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo possa começar a tornar-se um pouco melhor”, disse José Saramago no seu discurso de receção do Prémio Nobel de Literatura, em 1998.

A partir do apelo lançado por José Saramago, a UNAM (Universidade Autónoma do México) e a Fundação José Saramago (FJS) convocaram pensadores para discutirem, na Cidade do México, uma proposta de Declaração Universal dos Deveres Humanos – a ser futuramente encaminhada às Nações Unidas.

Um primeiro resultado desse encontro, realizado em junho de 2015 – e das posteriores reuniões – será apresentado na próxima segunda-feira, dia 16, data de nascimento do autor de Levantado do Chão (que nesse dia completa 93 anos). O acto, que tem lugar no auditório da Casa dos Bicos, pelas 11h30, integra o programa dos Dias do Desassossego, organização conjunta da FJS e da Casa Fernando Pessoa, que decorre entre os dias 16 e 30 de Novembro. Na sessão estarão presentes os redactores ibéricos do documento desenvolvido no México: Ángel Gabilondo, Francisco Louçã, António Sampaio da Nóvoa, Sami Naïr e José António Pinto Ribeiro.»

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