"De Niterói escreve-me Katia da Matta Pinheiro, que está preparando a sua dissertação de mestrado em História na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Diz-me que escolheu para objecto de pesquisa o Memorial do Convento, desenvolvendo a hipótese, palavras suas, de que o romance encerra possibilidades como obra historiográfica. (...) Katia faz-me perguntas a que irei responder o melhor que possa.
Os professores têm razão, o autor do Memorial não escreveu um livro de história e não tem nada a certeza de que a sociedade portuguesa do tempo fosse, realmente, como a retratou, embora, até ao dia em que estamos, sempre foi ponto de honra nosso sermos menos que os adversários." (...)
#ContinuarSaramago
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