Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

domingo, 29 de março de 2015

Recordamos a edição n.º 22 - Março de 2014 - "Blimunda" Revista digital

(Capa da edição n.º 22 - Março de 2014)

Pode ser consultada e lida, aqui
em http://www.josesaramago.org/blimunda-22-marco-2014/

Agora que Março percorre os seus últimos dias, recordamos a edição do ano passado. Porque as palavras trazem memórias, e as memórias são para manter vivas, aqui é e será sempre o espaço das palavras ditas e escritas

Sinopse da edição, na página da Fundação José Saramago

"A Blimunda de março chega carregada de boas leituras. Ricardo Viel conversou demoradamente com Valter Hugo Mãe, Prémio José Saramago de 2007, sobre literatura e sobre a vida. A entrevista vem acompanhada de fotografias do realizador Miguel Gonçalves Mendes, que retratou Hugo Mãe na Islândia, cenário do seu mais recente romance (A Desumanização).
Da Póvoa de Varzim, onde no mês passado decorreu a 15ª edição das Correntes d´Escritas, Sara Figueiredo Costa e Ricardo Viel publicam as suas notas sobre os bastidores do principal encontro literário português.
Na sua coluna sobre cinema, João Monteiro aborda o tema da censura durante o Estado Novo.
Na secção infantil e Juvenil, editada por Andreia Brites, destaque para Maurice Sendak, o “desfazedor de impossibilidades”, quando a Kalandraka nos traz mais uma das suas obras; há ainda uma entrevista à escritora e jornalista Carla Maia de Almeida, a “corajosa” tradutora de Sendak para português.
Como é habitual, a revista encerra com a Saramaguiana, que neste mês – em que se assinala o Dia da Mulher – é ocupada por um ensaio de Pedro Fernandes de Oliveira Neto sobre as personagens femininas em Claraboia.
Boas leituras e até abril!"

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