Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

domingo, 12 de janeiro de 2020

11 de Janeiro de 1995 - "Cadernos de Lanzarote III"

"Carlos Câmara Leme, do Público, pediu-me, a propósito da próxima publicação duma edição crítica dos poemas de Ricardo Reis, umas palavras que recordassem as circunstâncias em que os li pela primeira vez." (...)

#DiáriosDeSaramago
#ContinuarSaramago


Carlos Câmara Leme

Aqui pode ser recuperado um post com entrevista de José Saramago ao jornalista do Público
http://desaramago.blogspot.com/2017/01/o-presente-e-uma-linha-tenue.html
"O presente é uma linha ténue" Recuperação da entrevista de Carlos Câmara Leme a José Saramago (Público, 25/10/1997)

A entrevista pode ser recuperada e consultada aqui
em http://static.publico.pt/docs/cmf/autores/joseSaramago/todosOsNomes.htm

"Público" de 25 de Outubro de 1997
"O presente é uma linha ténue"
Por Carlos Câmara Leme

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