Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

"O Homem Que Queria Um Barco" de Aline Frazão, baseada em "O Conto da Ilha Desconhecida" de José Saramago

O álbum "Insular" de Aline Frazão
e a música "O Homem Que Queria Um Barco", 
baseada em "O Conto da Ilha Desconhecida" de José Saramago




Via Facebook da Fundação José Saramago, aqui
em https://www.facebook.com/fjsaramago/?fref=ts

"Sobre «Insular», o novo disco de Aline Frazão, que partiu de «O Conto da Ilha Desconhecida» para compor um destes novos temas: «Mas, como canta em O homem que queria um barco, letra sua baseada no Conto da Ilha Desconhecida, de José Saramago, era um passo “p’ra descobrir quem sou quando chegar”.»


Publicado a 21/11/2015 - Provided to YouTube by Universal Music Group International
"O Homem Que Queria Um Barco" de Aline Frazão, do álbum "Insular"
℗ 2015 Edições Valentim de Carvalho S.A. - Released on: 2015-11-20

Notícia via jornal Público, para leitura completa e consulta, aqui

"Aline partiu à procura do seu Norte" de Gonçalo Frota (28/11/2015)

"Para agitar a sua música, Aline Frazão rodeou-se de electricidade, de um homem dos Linda Martini e de um produtor com um estúdio numa remota ilha escocesa. Insular é o magnífico e corajoso registo de uma cantora empenhada em redescobrir-se no risco.
(...)
Ajudou que o destino fosse uma ilha selvagem, pouco paradisíaca, em que uma viagem até ao único pub de Craighouse não alterava a sensação de isolamento. E assim Aline aceitou lançar-se a “um jogo de confiança, em que tudo era muito arriscado”. Durante os meses que precederam a partida para Jura, quando lutava para terminar as composições que iria gravar, foi assaltada milhentas vezes por uma sensação de que aquilo que a esperava era “um pouco louco”. Não era certamente a cartada certinha de se juntar a um produtor de créditos inabaláveis ou sequer a estratégia de mudar sem correr o risco de uma desestabilização real. Mas, como canta em O homem que queria um barco, letra sua baseada no Conto da Ilha Desconhecida, de José Saramago, era um passo “p’ra descobrir quem sou quando chegar”.



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