Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

segunda-feira, 2 de março de 2015

340 apontamentos do roteiro da "Viagem a Portugal" Lugares Paisagens Cores Sensações e Cheiros... (1.ª parte)

Estudo da obra de José Saramago, "Viagem a Portugal" editada em 1981.

1. Miranda do Douro pela rua da Costanilha e a lenda do menino que levantou a moral das tropas quase derrotadas contra os espanhóis.
(Rua da Costanilha, fotografia datada de 1955)

2. Rio Fresno ou será Freixo

3. Aldeia de Malhadas

4. A caminho de Bragança
(Bragança, as muralhas do castelo e a igreja)

5. Passará por Vimioso

6. Atravessa Caçarelhos em dia de feira, daqui Camilo diz que nasceu um dos personagens da obra "Queda dum Anjo"
(Igreja Matriz de Caçarelhos)

7. Retorno pelo Vimioso e Malhadas

8. Duas Igrejas povoação dos pauliteiros
(Capela de Santa Marinha)

9. Almoço em Sendim, uma posta de vitela à Mirandesa

10. Circula paralelo à linha férrea do Sabor cujo rio tem o mesmo nome
(Antigas carruagens a vapor na linha do Sabor)

11. Passada as serras chega a Mogadouro que do alto do castelo contempla

12. Azinhoso pára no adro de pequena igreja, a sul 15 km está Castelo Branco, um fim de tarde onde se houvesse fastasmas aqui seria o lugar ideal para assustar viajantes
(Pelourinho - freguesia de Azinhoso)

13. Chega a Torre de Moncorvo já de noite, procura uma quinta

14. No Vale da Vilariça... o jantar que aguarda e o copo de vinho do Porto...

15. As igrejas de Torre de Moncorvo e a paisagem que se imagina cheia de amendoeiras em flor

16. A ribeira de Vilariça que desemboca no rio Sabor

17. Segue sem parar passando por Estevais e Cardanha

18. Adeganha onde disseram existir uma pequena igreja românica
(Igreja românica na aldeia de Adeganha)

19. Junqueira lugarejo e Vila-Flor

20. Ruma direito a norte. Mirandela com sua ponte de arcos desiguais que atravessa o Rio Tua
(Postal ilustrado de Mirandela e a ponte que o "Viajante" refere ser de arcos desiguais)

21. "Aldeias melhoradas" são Vilaverdinho, Aldeia do Couço e Romeu...

22. Ladeia a serra da Nogueira com seus 1300 metros e atravessa 5 passagens de nível (Rossas, Remisquedo, Rebordãos, Mosca e outra que ficou sem lembrança do nome)

23. Bragança à vista

24. Primeira paragem a aldeia de Rio de Onor

25. A aldeia escura e silenciosa de Sacoias, talvez não seja habitada
(Igreja Paroquial de Sacoias)

26. Baçal, Varge e Aveleda

27. O rio de Onor

28. Poderia ter seguido para Guadramil mas o mau caminho impede a aventura

29. Bragança... protege-se da chuva no Museu do Abade de Baçal... visitas várias e a descoberta da história do soldado José Jorge contada pelo coveiro
(Entrada do Museu do Abade de Baçal em Bragança)

30. Em direcção a Chaves

31. O momento inesquecível do vale perto do Rio Tuela

32. Entre Vinhais e Rebordelo chove sem parar

33. As margens do Rio Tâmega

34. Chega a Outeiro Seco e sua igreja para cerimónias de famílias por certo abastadas; a história da mãe que chora a morte da sua filha
(Igreja Nossa Senhora da Azinheira, Outeiro Seco, Chaves)

35. Almoça em Chaves e visita alguns pontos de interesse

36. Agora para onde? Passa o formosíssimo vale de Pero de Lagarelhos onde a paisagem vale um desvio

37. Carrazedo de Montenegro com suas duas estátuas de granito quatrocentistas a igreja enorme e um encontro com um mafarrico

38. Saindo da aldeia, acompanha o Rio Curros, e nas imediações passa por Jou, Toubres, Valongos dos Milhais e Carvas

39. Chega a Murça... onde se colocou uma porca de granito em cima do pedestal
(A famosa estátua da porca de Murça)

40. Saído de Murça e deixando o Rio Tinhela percorre as famosas Curvas de Murça

41. Vila Real descrita como tendo Mateus a nascente, o Marão a poente, e o vale do Corgo a sul...

42. Vilarinho da Samardã e de seguida Samardã onde por ali em tempos idos andou Camilo Castelo Branco

43. Retorno às maravilhas de Vila Real... ao que o viajante interroga porque é que as estradas não estão apinhadas de portugueses para conhecerem estas paisagens

44. Na estrada descendo até Peso da Régua onde almoça e organiza os mapas

45. Sobe até Fontelas e Godim

46. Viagem segue distraidamente, passa Lobrigos, Santa Marta de Penaguião,  Cumeeira e Parada de Cunhos

47. Depara com o Rio Corgo e entra na Serra do Marão, também chamada de Casa Grande... onde a alma é lavada e se inspira
(Serra do Marão. Que por ter ardido poderá estar muito diferente)

48. Atravessado o Marão chega a Amarante com o Rio Tâmega... dormirá bem e o Museu Albano Sardoeira será ponto de paragem, daqui tratará uma pequena réplica de um Amadeo de Souza-Cardoso
(Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante)

49. Amarante ficará na memoria do viajante,  agora entra em São João de Gatão onde procurará a casa de Teixeira de Pascoaes

50. A caminho do Tabuado e da sua igreja matriz arquitectura simples e românica

51. Segue Baião ladeado pelo Rio Ovil até Queimada lugar com indicação de dólmenes

52. Pelo Rio Fornelo retorna a Amarante para chegar a Telões com seu mosteiro e carrilhões de sons artificiais
(Igreja de Telões, fotografia de 1973)

53. Fica na retina as ruínas do mosteiro em Pombeiro de Ribavizela, 
depois de ter passado Felgueiras

54. Chega já noite a Guimarães onde dorme virado para Praça do Toural... dia seguinte....
(Praça do Toural em Guimarães)

55. No mapa circula os olhos pelas terra do Basto, são elas duas Cabeceiras, Mondim, Celorico, Canedo e Refojos, poderá ter passado por elas, não se detém

56. Chega a Arões... a paisagem do românico prende o viajante... as cores e os cheiros desta natureza, o arco-íris, será isto a felicidade?

57. Pára em Alvite antes de entrar em Cabeceiras de Basto, procura a Casa da Torre, monumento barroco
(Casa da Torre - Alvite - Cabeceiras de Basto)

58. A chuva recebe-o em Cabeceiras... entra no convento setecentista que envolve um mosteiro beneditino... procura o Basto que lhe dá nome... guerreiro galaico de 1612... fica um retrato para a história

59. Segue para a aldeia de Abadim na encosta da Serra da Cabreira

60. Retorno a Guimarães, agora na Igreja de São Francisco e seus azulejos

61. O castelo de Guimarães e o berço da nacionalidade, o palácio dos duques de Bragança,  museu Martins Sarmento e o crematório de Briteiros o museu de Alberto Sampaio
(Castelo de Guimarães)

62. A caminho de Santo Tirso vai parar em Antas.

63. São Miguel de Ceide e a casa de Camilo Castelo Branco
(Casa Museu de Camilo Castelo Branco em São Miguel de Ceide)

64. Novo começo. "Começo aqui". Matosinhos e o confronto com o industrial

65. Santa Cruz do Bispo onde procura o monte de São Brás com uma promessa de escultura

66. Azurara de caminho e chega à terra de José Régio,  Vila do Conde paredes meias com o Rio Ave, a breve conversa com os pescadores. Fica a visita ao Convento de Santa Clara "como uma das mais belas coisas que os seus olhos viram"

67. Rio Mau que não é nome de rio mas de aldeia, por lá passa o Este afluente do Rio Ave... Igreja de São Cristóvão datada do século XII
(Igreja de São Cristóvão de Rio Mau, Vila do Conde)

68. Junqueira onde está situado o Mosteiro de São Simão... e a visão do palácio da Bela Adormecida que guarda

69. Anoitece. Póvoa do Varzim chega à praia A Ver-o-Mar e os cheiros podres dos restos das pescas. Aguçadoura vê as hortas improváveis.

70. Segue para Rates, outra igreja do século XII imponente
(Brasão da Freguesia de São Pedro de Rates - Igreja)

71. Apúlia mar que apetece. Caminho para Fão e Ofir

72. Esposende, cidade aberta, Rio Cávado para sul, Vila Seca e Gilmonde

73. Barcelos fica para outra altura e segue para Abade de Neiva, torre e igreja medieval.
(Conjunto românico da igreja e torre medieval em Abade de Neiva)

74. Pneu furado, azar de viagem. Quintiães fica por visitar, 
mau caminho e antes uma roda furada

75. Balugães na margem norte do Rio Neiva já era aldeia antes dos romanos passarem

76. A caminho de Viana do Castelo pára na Capela da Aparecida onde relata a história de João Mudo pelo ano de 1702
(Capela da Nossa Senhora da Aparecida, setecentista)

77. Janela do quarto do hotel dá para a margem direita do Rio Lima, Monte de Santa Luzia

78. Desce para visitar a cidade e diversos espaços de rara beleza

79. Bertiandos e a torre quinhentista

80. Ponte de Lima mesmo à mão mas seguiu em direcção a Paredes de Coura para visitar Romarigães. Passa por Labrujo e Rendufe. Pára primeiro em Rubiães onde procura a Capela da Senhora do Amparo de que Aquilino Ribeiro falou no livro (Casa Grande de Romarigães)
(Casa Grande de Romarigães)

81. Desce a Caminha com a companhia do Rio Coura, 
à esquerda a Serra de Arga, visitas várias

82. Segue o Rio Minho, passa por Vila Nova de Cerveira até Valença. Monção, estrada fora até Pinheiros para visitar o Palácio da Brejoeira e retorna ao fim da luz do sol a Monção, de onde se conta a história de Deuladeu Martins que com poucas bolachas conseguiu  frustrar e iludir o cerco que Henrique II de Castela mantinha à cidade em 1368
(Chafariz de Danaíde a Deuladeu Martins, Séc. XIX, Monção)

83. Melgaço pequena vila com simples torre de menagem

84. Nossa Senhora da Orada pequeno lugar que o viajante elogia... lugares assim deviam ser transportados pedra sobre pedra para um museu

85. A caminho e a subir até Castro Laboreiro pela Serra da Peneda e as meninas que ficaram imortalizadas numa fotografia

86. Para trás 100 quilómetros, para Monção procurando a estrada para Longos Vales.

87. Por Merufe ao longo de um afluente do Rio Mouro vai subindo agora pelas margens do Rio Vez. Entra pela porta de paisagens deslumbrantes,  Sistelo, depois o Rio Cabreiro.

88. Segue por Gondoriz, com sua igreja de construção teatral setecentista e depois Giela onde encontrará um Paço quinhentista que dizem doada por Dom João I a Fernão Anes de Lima depois da batalha de Aljubarrota

89. Arcos de Valdevez fica para trás, o viajante não parou. Chegado a Ponte da Barca subiu a Serra do Soajo ladeando o Rio Lima, no entroncamento entre a passagem do Rio para Soajo ou Lindoso... segue enorme viagem para esta paragem

90. Lindoso com o seu castelo e espigueiros, casas de pernaltas
(Castelo do Lindoso)

91. Bravães fim da tarde, outro portal românico com pedra que virá desde a Galiza

92. Braga. Outra etapa. Muito que visitar. A Fonte do Ídolo ao lado da Casa do Raio que foi consagrada a um deus de nome Polinésio Tongoenabiago? De igrejas muitas, visita a Sé na sua imensa história e dimensão. Largo do Paço...

93. Serra da Falperra e a igreja que Dom Rodrigo de Moura Teles mandou edificar. Segue o Bom Jesus e Sameiro. A povoação de Real com sua Igreja de São Frutuoso de Montélios
(Igreja de São Frutuoso)

94. Mire de Tibães e Padim da Graça onde uma casa e um homem triste que nada espera da vida são motivo mais que suficiente para o viajante parar

95. Barcelos terra do galo milagroso de muitas igrejas, museus e paços para visitar. A ponte sobre o Rio Cávado... mas na memória ficará as papas de sarrabulho

96. Rendufe e a ave pega que enche o ninho de objectos luminosos e roubados. Outro mosteiro em ruínas e igreja em igual estado. Decepção.

97. Estrada fora seguindo o Rio Homem entra em Terras de Bouro.

98. Passa numa paisagem de sucalcos, Chamoim e Covide, São Bento de Porta Aberta e a mata do Gerês... surge a barragem da Caniçada com seu espelho de água

99. Pelo vale fora até à Portela do Homem chega ao Gerês
(Portela do Homem, zona de cascatas)

100. Com ideia em Vieira do Minho ou como já se chamou Vernaria

101. Deixa para trás a barragem de Guilhofre não visitada e parte para a aldeia de Fonte Arcada com sua igreja datada de 1067

102. Castelo de Póvoa de Lanhoso lá no alto
(Castelo de Póvoa do Lanhoso)

103. Retorna a viagem em direcção da citânia de Briteiros

104. Destino Porto. Caminha pelas aldeias,  Sande, Brito, Renfe, Pedome, Delães, Rebordões e pára em Roriz com o Rio Vizela em baixo

105. Perdido nos caminhos entre Ferreira e Paços de Ferreira não chega a tempo de visitar a igreja do Mosteiro de São Pedro de Ferreira

106. Paredes, Cete e Paço de Sousa perto do Rio Sousa 
onde encontra a igreja do Mosteiro de São Salvador
(Igreja do Mosteiro de São Salvador, Paço de Sousa, Penafiel)

107. Porto fim de tarde.

108. Sé ainda fechada, Escadas das Verdades e o rio. Ribeira, igreja de São Francisco, por ruas e travessas, igreja do Mosteiro de São Bento da Vitória, Museu Etnográfico de Nasoni. Belomonte, Taipas e mais que ver, Museu Soares dos Reis, de volta à Sé passa pelos Clérigos... e sem dúvida o viajante acha de pouca homenagem a pequena rua com o nome do arquitecto italiano Nicolau Nasoni... saindo da Sé tem atenção aos telhados do Barredo. Dia seguinte o da partida. Igreja de Santa Clara e volta de novo à Fonte do Pelicano de onde sobressai as iradas mulheres esculpidas
(Infografia do arquitecto Nicolau Nasoni)

109. Rio Douro em direcção a Vila Nova de Gaia de onde a encostas prometem os vinhos

110. Segue para Esmoriz passando ao largo de Espinho. Pára em Castelo da Feira para admirar a sua torre de menagem.

111. Ovar e o vinho verde produzido nas margens do Rio Caima, agora o museu.

112. Estrada para o Furadouro... passeio na praia

113. Avizinha-se a área da ria de Aveiro

114. Rio Vouga onde relembra toda as águas vindas das serras. Areita, Arestal e Caramulo. 
E rios Antuã, Ínsua, Caima, Mau, Alfusqueiro, Águeda, Cértima, Levira, Boco... e não faltam salinas, moliceiros e mercantéis abandonados

115. Murtosa onde nota as casas arranjadas num estilo apalaçado

116. Estarreja onde não se demora na Casa da Praça

117. Passa Salreu e Angeja para depois confrontar o Rio Vouga em toda a sua dimensão.

118. Aveiro lugar que no século X era um povoado de pescadores 
da Condessa Mumadona Dias. Museu de Aveiro, Igreja de São Domingos

119. Vagueira, Vagos e Vista Alegre

120. A caminho de Águeda. Passa pela povoação de Trofa que fica na estrada entre Águeda e Albergaria-a-Velha. A Capela dos Lemos, um momento de rara beleza
(O Panteão dos Lemos é albergado pela Igreja da Trofa do Vouga, também designada
por Igreja de São Salvador)

121. A visita à Igreja de Santa Eulália em Águeda será um momento de filosófica reflexão do viajante. A arte e cultura que é cristã baseia-se na dor e na vida eterna em vez da vida terrena transitória. Águeda antes chamada de Ágata fica para trás.
(Igreja de Santa Eulália)

122. Oiã perto do Rio Cértima

123. Mamarrosa, Samel, Campanas, Pocariça e Bairrada

124. Cantanhede onde de visita tem duas surpresas, a igreja matriz e o 
almoço no marquês de Marialva

125. Mira e Palheiros de Mira, aqui pouco resta dos palheiros

126. Ribeira da Corujeira e povoações da Barrinha e de Tocha. Aqui visita a capela-mor obra de pagamento de promessa de um espanhol que se curou. Sobe as serras de Buarcos e da Boa Viagem, desce até à Figueira da Foz que por falta de electricidade o museu não abrirá portas.

127. Passa o Rio Mondego a caminho de Ereira, terra do esquecido poeta Afonso Duarte, banhado também pelo Rio Arunca

128. Ignora a passagem por Soure e dirige-se às ruínas de Conimbriga onde rastos dos romanos e outros permanecem
(Ruínas de Coninbriga)

129. Montemor-o-Velho e o castelo que se aproxima, terra de Fernão Mendes Pinto da Peregrinação entre outros. O viajante irá visitar Santa Maria de Alcáçova desce à Igreja da Misericórdia onde o rio entra por ela dentro e causa indignação pela falta de protecção das coisas que o homem constrói. Convento de Nossa Senhora dos Anjos mais um momento de confronto com a beleza de lugares inexplicáveis por palavras
(Convento de Nossa Senhora dos Anjos)

130. Tentúgal e os pastéis comidos encostado à Torre dos Sinos

131. São Silvestre e sua igreja matriz

132. São Marcos e o seu convento mais os magníficos túmulos... 
menção a Nicolau Chanterenne escultor

133. Ançã terra de macias pedras para deleite de escultores

134. Coimbra. A íngreme calçada da Couraça de Lisboa. A célebre Universidade. A quinhentista Casa dos Melos. Sé Nova, enorme. Museu Machado de Castro e sua colecção de estatutária medieval. Sé Velha. Casa do Navio e a Casa de Sub-Ripas. Torre de Anto onde viveu António Nobre. Por causa das chuvas evitará passar pelo Choupal

135. Sai de Coimbra e passa por Calhabé e Carvalhosa. Atravessa o Rio Ceira na Foz de Arouce e chegará à Lousã para apreciar o castelo evitando passar por 
Santo António da Neve e Coentral

136. Góis paragem para estudo do túmulo de Dom Luís da Silveira
(Túmulo de Dom Luís da Silveira)

137. Rebordosa a caminho de Lorvão com destino a Penacova. 
Serra do Buçaco,  a mata e o hotel

138. Mais chuva. Anadia, Boialvo, atravessa Águeda, evita Trofa e 
chega a Oliveira de Azeméis para pernoitar

139. Vale de Cambra

140. Arouca de visita ao mosteiro, o órgão setecentista o túmulo da Rainha Santa Mafalda
(Túmulo de ébano - rainha Santa Mafalda Igreja do Mosteiro de Arouca)

141. Guarda chega à uma da manhã em Março. Não hotéis com quarto vago dorme no carro. Museu da Guarda,  Igreja da Misericórdia e a de São Vicente. Sé Catedral e seu portal joanino. Torre dos Ferreiros a mais de mil metros de altitude para contemplar a Guarda, as três serras Estrela, a Marofa e a Malcata.

142. Guarda saindo para sul com a Ribeira da Gaia. Belmonte e o estranho edifício Centum Cellas. Terra de Pedro Álvares Cabral. Igreja Matriz traços românicos e góticos de onde o viajante reconhece por assombro de beleza do edifício ter um profundo abalo estético

143. Sortelha e as muralhas medievais a cidadela
(Castelo da Sortelha)

144. Sabugal

145. Pousafoles do Bispo.

146. Volta à Guarda para ir buscar o sr. Guerra do hotel que o guiará por Cidadelhe.

147. Pêra do Moço e o dólmen à beira da estrada. Passaram Pinhel e Azevo.

148. Cidadelhe a ermida e o pálio que supostamente está fora em restauro. A estátua do Cidadão achada talvez prós lados do Côa. As paisagens que fazem o viajante regressar à infância. E o pálio datado de 1707 que aparece. O viajante que parece ser gente boa lá merece a atenção de ver tal artefacto que afinal anda escondido.
(Fotografia à visita que José Saramago efectuou a Cidadelhe,
inserida no percurso alusivo à viagem de Salomão)

149. A caminho de Celorico da Beira.

150. Aldeia Viçosa já chamada de Porco e o túmulo de Estêvão de Matos de 1562

151. Açores já foi município, igreja com menção a princesa visigoda do século VII

152. Não viu o túmulo da visigoda princesa Suintiliuba em Velosa

153. Segue e perde-se em direcção a Linhares onde encontra um gentil abridor de portas, homem encarregado das obras na Igreja da Misericórdia

154. Trancoso de onde concluí que "um de nós não entendeu o outro"

155. 7 quilómetros acima, está Moreira de Rei onde Dom Sancho II em 1246 veio em procura de abrigo quando ia para o exílio em Toledo.

156. Para norte pela Ribeira de Teja, passando Pai Penela, Meda e Longroiva

157. Marialva ou a antiga Malva e seu castelo que comoveu este sensível viajante

158. Em viagem até Vilar Formoso passa um ribeiro que é afluente do Rio Noemi, 
a ribeira das Cabras e a de Pínzio, vê a dos Gaiteiros e atravessa o Rio Côa 
para fazer a paragem em Castelo Mendo, lugar ao abandono 
e por isso não irá a Castelo Bom para se meter a caminho de Almeida

159. As fortificações de Almeida


160. Vermiosa outro lugar abandonado

161. Almofala

162. Ribeira de Aguiar e chega a Escarigo onde foi difícil encontrar a chave para abrir a igreja e se soube que no antigamente as pessoas que tinham riquezas as escondiam em covas feitas no mato por causa das guerras com os espanhóis
(Igreja Matriz de Escarigo)

163. Figueira de Castelo Rodrigo onde almoça e apanha a estrada de Barca de Alva em direcção a Escalhão

164. De regresso a Castelo Rodrigo, Igreja do Reclamador e o brasão com as armas reais invertidas por suposta aliança da terra a Castela no tempos dos Filipes
(Igreja Matriz de Castelo Rodrigo, de Nossa Senhora de Rocamador ou do Reclamador)

165. Vilar de Turpim

166. Viseu e o Museu Grão-Vasco instalado no Paço Episcopal dos Três Escalões, a Sé e um guia apressado que não deixou o viajante admirar as artes
(Sé Catedral ladeado com o Paço Episcopal)

167. Desce em direcção ao Rio Vouga... sem antes ser acompanhado pelo Rio Mel e pelo Paiva

168. Ermida de Paiva fundada por frei Roberto da Ordem Premonstratense de Santo Agostinho no século XII

169. Castro Daire pela Serra de Montemuro... tantos lugares que não irá... Picão, Moura Morta, Gralheira, Panchorra, Bustelo, Alhões, Tendais, Mezio, Bigorne, Magueija e Penude

170. São Martinho de Mouros e sua igreja matriz feita fortaleza que ajudou Fernando Magno a vencer os mouros em 1057
 (Igreja de São Martinho de Mouros)

(O presente post, terá continuidade numa Segunda Parte)

"Iberian Suite" no Kennedy Center de Washington, apresenta Compañia Maria Pagés em "Utopia"

(Projecto "Utupia" para ser visto via YouTube
em https://www.youtube.com/watch?v=wCZAMLanQgU )

Mais informação sobre a iniciativa, através do site do Kennedy Center 
em http://www.kennedy-center.org/calendar/event/xpisg

"IBERIAN SUITE: global arts remix
Spain
Compañía María Pagés (KENNEDY CENTER DEBUT)
María Pagés, Artistic Director
Utopía (U.S. PREMIERE)

"Pagés has the charisma, the crowd-pleasing technique, and the commanding choreography to hold an audience."--The Daily Telegraph (London)

"Utopía is a subtle staging, harmonious and theatrical."--El Mundo (Spain)

Internationally renowned for her personal aesthetic concept of the art of flamenco, Spanish dancer and choreographer María Pagés has won numerous awards, and has collaborated with a variety of artists that include Plácido Domingo, Ángel Corella, and others. Her ensemble Compañía María Pagés has toured extensively around the world. Her work Utopía represents her admiration for Portuguese writer José Saramago and Brazilian architect Oscar Niemeyer. The production is staged in a scenario inspired by the curved lines of Oscar Niemeyer's drawings, and features an original score played by live musicians.

Free Explore the Arts Post-Performance Discussion: March 11

Performance Timing: 80 minutes, with no intermission."

"IBERIAN SUITE" no Kennedy Center, em Washington - "Siza Vieira e Souto de Moura levam uma “Jangada de Pedra”

A Fundação José Saramago, em meados do mês de Janeiro deste ano, tinha dado o devido destaque para este generoso evento, que começará amanhã, dia 3, e prolongará até ao próximo dia 24, com diversas iniciativas.
Aqui fica o registo e recuperação da notícia, através da FJS, e na continuidade do post, mais informação recolhida na página do Kennedy Center.
http://www.josesaramago.org/siza-vieira-e-souto-de-moura-levam-uma-jangada-de-pedra-ao-kennedy-center-em-washington/


"Siza Vieira e Souto de Moura levam uma “Jangada de Pedra” ao Kennedy Center, em Washington

Os arquitetos Eduardo Souto de Moura e Álvaro Siza Viera levarão a Washington, nos Estados Unidos, uma instalação chamada “Jangada de Pedra”, que ficará em exibição entre os dias 3 e 24 de março.

O trabalho da dupla portuguesa é uma iniciativa do Arte Institute, com o patrocínio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), e estará exposta em frente ao John F. Kennedy Center for the Performing Arts, como parte de uma mostra de criação contemporânea ibérica.

“É um grande orgulho para o Arte Institute ter o arquiteto Souto Moura e o arquiteto Siza a trabalharem nesta instalação, um desafio contra-relógio que demonstrou não só o seu talento e profissionalismo, como a sua generosidade e entrega”, disse a presidenta do Arte Institute, Ana Ventura Miranda, à agência Lusa.

A mostra cultural “Iberian Suite: Arts Remix Across Continents”, um evento de divulgação da cultura de Portugal e Espanha, estará patente durante três semanas – de 03 a 24 de março de 2015 – no Kennedy Center e contará com a participação de artistas de vários países de língua portuguesa e espanhola.

Além da instalação dos dois arquitetos vencedores do Prémio Pritzker, construída em pedra doada pela empresa SOLANCIS e inspirada no livro de José Saramago com o mesmo nome, outras instalações estarão expostas durante o evento, adianta a Lusa. (19/01/2015)"

(John F. Kennedy Center for the Performing Arts)

Aqui informação, em http://www.kennedy-center.org/calendar/event/ZPEIJ

"IBERIAN SUITE: Installation: Jangada de Pedra (The Stone Raft) by architects Eduardo Souto de Moura and Álvaro Siza Vieira
Inspired by Nobel Laureate José Saramago's novel of the same name, this abstract installation made of Portuguese stone and water has been created in a special collaboration for the festival between Portugal's two Pritzker Prize laureates.

IBERIAN SUITE: global arts remix
Portugal
Installation: Jangada de Pedra (The Stone Raft)
by architects Eduardo Souto de Moura and Álvaro Siza Vieira

This is a FREE event, no tickets are required.

Inspired by Nobel Laureate José Saramago's novel of the same name, this abstract installation made of Portuguese stone and water has been created in a special collaboration for the festival between Portugal's two Pritzker Prize laureates.

"Separated from the Continent the whole Iberian Peninsula transformed into a big floating island, moving of its own accord with no oars, no sails, no propellers, in a southerly direction, ‘a mass of stone and land, covered with cities, villages, rivers, woods, factories and bushes, arable land, with its people and animals' on its way to a new Utopia: the cultural meeting of the Peninsular peoples with the peoples from the other side of the Atlantic."
--José Saramago

Eduardo Souto de Moura is the second Portuguese architect to receive the prestigious Pritzker Architecture Prize. He has completed more than 60 projects, most in his native Portugal, but also in Spain, Italy, Germany, the UK, and Switzerland. These projects include designs for cinemas, shopping centers, hotels, apartments, art galleries, offices, and his most famous, the Braga Municipal Stadium in Portugal. Souto de Moura studied and worked under Álvaro Siza Vieira.

Álvaro Siza Vieira was born in a town just north of Porto and was the first Portuguese architect to receive the Pritzker Prize in 1992. His work ranges internationally from swimming pools to mass housing developments, banks, office buildings, museums, galleries, and every other kind of structure in between. One of his most acclaimed accomplishments in Portugal followed the revolution in 1977, when the city of Evora commissioned him to plan a housing project in the rural outskirts of the town. This housing project consisted of 1,200 low-cost housing units with courtyards, and earned Siza the first Veronica Rudge Green Prize from the Harvard University Graduate School of Design.

Presented in collaboration with Arte Institute and with the support of Solancis"


The Stone Raft (Harvest Book), tradução de Giovanni Pontiero

Outra iniciativa em destaque, será a conferência (dia 14) "A Tribute to José Saramago", com moderação de Fernanda Eberstadt, e ilutre painel com Adriana Lisboa (Br.), Ondjaki (Ang.) prémio José Saramago/2013, Laura Restrepo (Col.), e a nossa Presidenta Pilar del Río (Esp.)

Aqui mais detalhes, em http://www.kennedy-center.org/calendar/event/zpisn#bioImages

"IBERIAN SUITE: global arts remix
Brazil/Angola/Colombia/Spain/U.S.
Literature Panel: A Tribute to José Saramago

NOTE: Free general admission tickets will be distributed approximately 30 minutes prior to the event in the Family Theater lobby area, two (2) tickets per person in line.

Don't miss this rousing tribute to the late Portuguese Nobel Laureate, one of the great novelists of the 20th century, whose works bristle with imagination, compassion, and irony. Several distinguished panelists will speak about Saramago's legacy and influence on their own works.

PANELISTS:

Adriana Lisboa (Brazil) is an author and literary critic who has published six widely translated novels, among them Crow Blue and Symphony in White (winner of the 2003 José Saramago Award), as well as poetry, short stories, and works for children.

Ondjaki (Angola) is a novelist as well as a poet. In 2012, The Guardian named him one of the Top Five African Writers, and a year later he was awarded the José Saramago Award for Os transparentes ("The Transparent Ones").

Laura Restrepo (Colombia) is a former journalist and the author of ten highly successful novels, including Delirio and The Angel of Galilea. Delirio was conferred the Alfaguara Prize in 2004 by José Saramago, the chairman of the jury that year.

Pilar del Río (Spain) is a journalist and the widow of José Saramago. She has translated a number of Saramago's books into Spanish. The film Pilar and José is a documentary of their marriage.

MODERATOR:

Fernanda Eberstadt (U.S.) is a novelist, essayist, literature critic, and cultural commentator who has written about José Saramago for the New York Times. She is also a grandchild of Ogden Nash.


Event Timing: Approximately 90 minutes, with no intermission."



"Left Coast Chamber Ensemble" San Francisco ODC Theatre - Ópera baseada em "As Intermitências da Morte"

Para Consulta, em http://www.leftcoastensemble.org/death/



"Death with Interruptions"

"SAN FRANCISCO ODC Theatre • Thursday, March 19, 2015 8PM
SAN FRANCISCO ODC Theatre • Saturday, March 21, 2015 8PM
ODC Theater 3153 17th St, San Francisco Buy Tickets

Additional free performance of Death with Interruptions only: 12:15pm, Monday, March 16, 2015 at Hertz Hall, UC Berkeley campus

Franz  Schubert · Andante con moto from String Quartet No.14 in D Minor, D.810, “Death and the Maiden”
Kurt Rohde · Death with Interruptions adapted by Thomas Laqueur from the novel by José Saramago, presented in collaboration with Volti SF · WORLD PREMIERE

Left Coast presents a new dramatic musical work based on Nobel Prize winner José Saramago's novel Death with Interruptions. With music composed by Kurt Rohde and a libretto by the distinguished UC Berkeley historian Thomas Laqueur, the story recounts what happens when death, who lives in an unnamed Iberian country with her taciturn scythe, falls in love with the principal cellist of a local orchestra and fails to claim his life.  

Death with Interruptions, the first LCCE opera production, is written for three solo singers (death, cellist, and scythe/dog/narrator); a chamber ensemble of solo cello, piano, percussion, offstage string quartet, and electronics; and a chamber choir of 16 voices. Soprano Nikki Einfeld, performing the role of death, is joined by baritone Daniel Cilli, tenor Joe Dan Harper, and noted Bay Area vocal ensemble Volti San Francisco, along with Left Coast Chamber Ensemble musicians featuring cellist Leighton Fong. Matilda Hofman will conduct; the director is Majel Connery.

The program opens with a contrasting take on the imagined embodiment of death––Franz Schubert's famous Andante con moto from String Quartet No.14 in D Minor, D.810, Death and the Maiden.

Opera running time: 90 minutes
Q&A with audience and artists after the final performance!

SPECIAL EVENTS

In conjunction with the opera's premiere, UC Berkeley's Dorren B. Townsend Center for the Humanities will host two discussions with noted scholars and artists. These talks are free of charge and all are welcome to attend.  For detailed updates check the Townsend Center websites.

The Art and Craft of Translation
Wednesday, March 18, 5-7pm
Location on the UC Berkeley Campus, TBA

The longtime translator of José Saramago's work, Margaret Jull Costa, joins in a discussion with other noted translators: Paula Varsano (Chinese), Dennis Washburn (Japanese), and Robert Alter (Hebrew).

Making an Opera
Thursday, March 19, 12-2 pm
The Geballe Room, 220 Stephens Hall, UC Berkeley

Mary Ann Smart (UC Berkeley, Music) leads a discussion about the new opera, Death With Interruptions, with librettist Thomas Laqueur, composer Kurt Rohde, director Majel Connery and Shalom Goldman (co-librettist of the Philip Glass opera Akhnaten).“

“In this re-imagined tale of the Orpheus myth, it is death that rises to the land of the living, passing through the music of mankind, becoming more and more human as she fulfills her journey,” explains composer Kurt Rohde. “As desire takes hold, death decides to love, which means she has to become human and relinquish her authority. Things get messy when living the lives we do, subconsciously operating on the premise that death will take us someday, suddenly we get a new book of rules to work with and no one knows exactly what to do next. Not even death.”

II Exposição Arte Postal sobre José Saramago (Huelva - Vila Real St. António - Faro)

E por todo o mundo, continuam a chegar relatos e informações de iniciativas, com base na obra de José Saramago.
Desta feita, via https://aulajosesaramago.wordpress.com/ , chega a apresentação da II Exposição da Arte Postal, com ênfase na obra que agora comemora 35 anos "Levantado do Chão".
Os municípios de Huelva, Vila Real de Santo António e Faro.

Mais informação, para consulta e leitura em:
https://aulajosesaramago.files.wordpress.com/2015/03/cartel-mail-art-jpg.jpg




"Inauguración de la II Exposición de Arte Postal dedicada a José Saramago en la biblioteca provincial de Huelva"

"Del 2 al 27 de marzo todos los usuarios de la Biblioteca Provincial de Huelva tendrán la oportunidad de contemplar todas las obras recibidas en la II Convocatoria de Mail Art convocada por el Aula José Saramago, en colaboración con las bibliotecas de Huelva, Vila Real de Santo Antonio y Faro.

Se trata de una experiencia de cooperación transfronteriza en el ámbito de la cultura en la que vienen colaborando las tres bibliotecas vecinas y que se centra en el estudio y debate de la obra del Nobel portugués José Saramago y que ha sido promovida por el ayamontino Diego Mesa, verdadero artífice e impulsor del proyecto.

El Arte Correo o Arte Postal (AP), en inglés “Mail Art”, es un movimiento de internacional de intercambio y comunicación a través del medio postal, y la edición de este año ha estado dedicada a la obra Levantado del suelo. Han sido más de 100 las obras recibidas, destacando la extraordinaria calidad de las mismas y procedentes de países tan distintos como Portugal, España, Italia, Brasil, México, Uruguay, Suiza, Rusia…
Después de su estancia en la biblioteca onubense, esta atractiva colección de tarjetas postales va a ser exhibida en la Biblioteca Municipal Vicente Campinas de Vila Real de Santo Antonio, del 6 al 30 de abril, y en la Biblioteca Municipal Antonio Ramos Rosa de Faro, del 4 al 30 de mayo.
La totalidad de las obras recibidas se pueden contemplar también en la Exposición virtual disponible en el blog en Internet del Aula José Saramago: