Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Quinto Foro Social Mundial de Porto Alegre (2005) com a participação de (entre outros) José Saramago

Aqui deixo a conferência, e ao minuto 50, com o início da tomada da palavra por parte de José Saramago, é aplaudido como se de uma estrela mundial se tratasse. 

"Tenho uma má notícia para Vos dar. E a má notícia é que eu não sou utopista. E ainda pior... considero a utopia inútil... "
José Saramago 


Pode ser visionado via YouTube, 
em http://www.youtube.com/watch?v=lUQLMmUZE5k&sns=em

"Quijotes Hoy: Utopía y Política en Porto Alegre"

"En el 2008, en el Foro Social Mundial de Porto Alegre, se realizó un panel sobre el tema "La Utopía y la política", organizado por Roberto Savio, de la comisión de comunicación del FSM, con el apoyo del Comit Para la celebración del IV Centenario de Don Quijote. Este panel se realizó en el Estadio de Porto Alegre, con aproximadamente 40.000 partecipantes, gracias a la presencia de Saramago y Galeano, que protagonizaron un enriquecedor debate sobre la utopía vista desde una perspectiva y vivencia de izquierda."

"Una discusión histórica y a la vez de última hora es preguntarse si hay una utopía implícita en la idea de combatir la globalización. ¿Es posible otro mundo? Durante el Quinto Foro Social Mundial de Porto Alegre, el Comité de Celebración del IV Centenario del Quijote llevó a discutir el tema a personalidades como Federico Mayor Zaragoza, José Saramago, Ignacio Ramonet y Eduardo Galeano."