Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

sábado, 22 de outubro de 2016

Conferência “Alternativas al neoliberalismo. La izquierda con Saramago” - 23/02/1999 em Cáceres

A conferência pode ser recuperada aqui 

"El 23 de Febrero de 1999, en la ciudad de Cáceres, se produjo la conferencia 
llamada “Alternativas al neoliberalismo. La izquierda con Saramago”, en primer lugar 
habló Manuel Cañadas, quien dio paso a Julio Anguita y finalizando el acto, 
el premio Nobel José Saramago. (...)"


Alternativas al Neoliberalismo
" La Izquierda con Saramago".
Cáceres 23 de febrero de 1999
José Saramago, Julio Anguita y Manolo Cañada.
Presentan: Manuel Cruz y Teresa Rejas.
Organizado por Izquierda Unida de Extremadura
En un auditorio abarrotado, Saramago- Julio Anguita me decía en Lisboa: "hay personas que no pueden ser vendidas porque no pueden ser compradas".
"El Derecho ha muerto si el Derecho no defiende a quien tiene que defender porque es víctima del Poder", "Si se cumpliera el 50% del la Declaración de Derechos Humanos, la situación del mundo y de la Gente sería infinitamente mejor"...




FOLIO 2016 - “O Lagarto” de José Saramago e com ilustrações de J. Borges na Porto Editora


Via página da Fundação José Saramago, aqui

“O Lagarto” de José Saramago e com ilustrações de J. Borges na Porto Editora

"Este mês de setembro, a Porto Editora dá à estampa O Lagarto de José Saramago, conto inicialmente publicado em A Bagagem do Vaijante (1973).
Com ilustrações, originalmente em xilogravura, de J. Borges, este novo livro será lançado mundialmente a 22 de setembro no contexto do 
FOLIO — Festival Literário Internacional de Óbidos."







Via página da Fundação José Saramago, aqui

"Na quinta-feira (22), pelas 18h30, no âmbito do FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos, será apresentado «O Lagarto», livro publicado pela Porto Editora e que une as palavras de José Saramago com o traço do artista popular brasileiro J. Borges.

A sessão, que acontece no Museu Abílio, em Óbidos, contará com a presença de Pilar del Río, presidenta da Fundação José Saramago, Alejandro García Schnetzer, editor independente que concebeu o projeto, e Manuel Alberto Valente, editor responsável pela obra de José Saramago na Porto Editora. Pelas 17h45, o trio de música nordestina “Só Lapada” recepcionará os convidados à entrada da vila de Óbidos.

Também será inaugurada uma exposição com as xilogravuras feitas especialmente para o livro. A entrada é livre, sujeita à lotação da sala. Para ver o programa completo do FOLIO aceda: www.foliofestival.com/

O Lagarto é um conto breve incluído em A Bagagem do Viajante (1973), volume que reuniu as crónicas escritas por José Saramago para o diário A Capital e para o semanário Jornal do Fundão. A história narra o aparecimento, no Chiado, de um misterioso lagarto, cuja presença surpreende os transeuntes e mobiliza os bombeiros, o exército e a aviação.

Quem é J.Borges:
Nasceu em Bezerros (Pernambuco, Brasil) no ano de 1935. Aos 20 anos começou a vender cordéis nas feiras. Em 1964 assinou o seu primeiro trabalho autoral. Tornou-se gravurista para ilustrar os cordéis que produzia. Durante a vida escreveu algumas centenas de cordéis. Ilustrou o livro As palavras Andantes, de Eduardo Galeano, e expôs o seu trabalho em vários lugares do mundo, entre eles EUA, Suíça, França, Alemanha, Venezuela, Itália e Cuba. Em 2006 recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, outorgado pelo Governo do Estado. Atualmente vive na sua cidade natal, num local que foi transformado num espaço artístico, o Memorial J.Borges, onde ensina a arte da xilogravura aos mais novos."





A sala da exposição decorada com o texto do conto e das gravuras

O processo da impressão por Xilogravura



A sala da exposição decorada com o texto do conto e das gravuras

"Foto: Alfeu Tavares/Folha de Pernambuco"