Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Edição online da revista "Blimunda" Julho de 2018 #74

Pode ser descarregada e consultada aqui

"A caleidoscópica série de fotografias do sul-africano Pieter Hugo, expostas no Museu Berardo, em Lisboa, é um dos destaques do número 74 da Blimunda. Como são os avós retratados nos livros para os miúdos? É este o tema da secção infantil e juvenil da revista. A Saramaguiana recupera uma entrevista que José Saramago deu ao jornal italiano Liberazione, meses antes de lhe ser concedido o Prémio Nobel de Literatura. «Só o esquecimento é a morte definitiva. Aquilo que não foi esquecido continua vivo e presente», afirmou o escritor ao diário. A Blimunda de julho fala ainda de Saviano e de Trump, e sobre a foto que marcou a Mundial da Rússia.

Boas leituras e boas férias!" 
(Via página da FJS)





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