Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

35 anos da publicação de "Levantado do Chão" - Caricatura de Efrén via Revista Proceso 1998 / México




A Fundação José Saramago, através da sua página, na secção "Memória", apresenta a caricatura "metafórica" de Saramago como que levitando.
Nos 35 anos da publicação de "Levantado do Chão", aqui continuamos a dar destaque a estes pequenos grandes detalhes que também fazem parte da vida da obra.

"Uma caricatura de José Saramago ‘levantado do chão’

Em 1998, a revista mexicana Proceso preparou um dossier especial sobre José Saramago logo após o anúncio da atribuição do Prémio Nobel. Além de textos sobre o escritor e uma entrevista com Pilar del Río, o jornal publicou uma caricatura assinada pelo desenhista Efrén, que viu José Saramago “alzado del suelo”, título dado a Levantado do Chão na primeira tradução para o espanhol (posteriormente o título foi alterado para Levantado del suelo). A secção Memória recupera a simpática caricatura feita pelo artista mexicano."


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