Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

domingo, 19 de julho de 2015

José Saramago "Esta es mi tierra" - Vídeo reflexão sobre os lugares a que pertencemos - TVE2

Azinhaga - Lisboa - Lanzarote

Pode ser visualizado aqui, via YouTube, 

“Habitamos físicamente un espacio, pero sentimentalmente vivimos en una memoria”. Esta es una de las tantas reflexiones que escuchamos del “viajero” –como aparece referido José Saramago en este programa– mientras recorre y presenta al espectador tres lugares que fueron significativos en su vida: Azinhaga (el pueblo donde nació), Lisboa (la ciudad en la que, nos dice, nunca llegaría a ser un extraño) y Lanzarote (donde fijó su última residencia). Como es costumbre en la serie “Esta es mi tierra”, el viaje al que asiste el espectador es también un viaje literario. En este caso son leídos fragmentos de las obras: “Viaje a Portugal”, “El año de la muerte de Ricardo Reis” y “Cuadernos de Lanzarote”.

Voz de Fernando Hernández

Sem comentários:

Enviar um comentário