Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

quarta-feira, 8 de junho de 2016

"Ensaio sobre a Cegueira" Peça de teatro baseada na obra de José Saramago - Sarabela Teatro em Vila Real (11/06)


Mais informações através da página da companhia Sarabelo Teatro (Galiza), aqui

Sinopse de apresentação
"Unha epidemia súbita causa aos habitantes dunha cidade sen nome unha cegueira branca, descoñecida, que se expande de maneira fulminante polo país. Internados en corentena ou perdidos na cidade, os personaxes viven con intensidade o amor, o odio, a crueldade, a indiferenza e o medo.
A epidemia non se detén e os ollos da única muller non afectada serán testemuña excepcional do inferno provocado pola fame, a sucidade, a infamia e a aldraxe sexual. Fantasía e realidade entretecidas nunha impresionante parábola do tempo que vivimos. Recuperar a lucidez e rescatar o afecto son dúas propostas fundamentais desta obra que é, tamén, unha reflexión sobre a ética do amor e a solidariedade."


Apresentação via Teatro de Vila Real, aqui

"ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA" SARABELA TEATRO (GALIZA)

"Prestes a completarem-se seis anos após o desaparecimento de José Saramago (18/6/2010), a sua obra é evocada com uma produção oriunda da Galiza, apresentada no âmbito da Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016.

UMA REFLEXÃO SOBRE A ÉTICA DO AMOR E A SOLIDARIEDADE

Uma epidemia súbita causa aos habitantes duma cidade sem nome uma cegueira branca, desconhecida, que se expande de maneira fulminante pelo país. Internados em quarentena ou perdidos na cidade, os personagens vivem com intensidade o amor, o ódio, a crueldade, a indiferença e o medo. A epidemia não se detém e os olhos da única mulher não afectada serão testemunha excepcional do inferno provocado pela fome, a sujidade, a infâmia e o ultraje sexual. Fantasia e realidade entretecidas numa impressionante parábola do tempo que vivemos. Recuperar a lucidez e resgatar o afecto são duas propostas fundamentais desta obra que é, também, uma reflexão sobre a ética do amor e a solidariedade.

Espectáculo nomeado em sete categorias para os Prémios María Casares: melhor espectáculo, texto adaptado, iluminação, cenografia, maquilhagem, actriz protagonista e actor secundário.

SARABELA TEATRO está sedeada em Ourense. Além da produção de espectáculos infantis e para adultos, desenvolve uma ampla actividade formativa, criativa e de dinamização. Com 35 anos de existência, é reconhecida como uma das companhias mais consolidadas da Galiza.

Dramaturgia e direcção: Ánxeles Cuña Bóveda
Interpretação: Jorge Casas, Elena Seijo, Sabela Gago, Xavier Estévez, Fernando Dacosta, Nate Borrajo, Josito Porto, Fina Calleja, Vicente Montoto.
Cenografia: Suso Montero
Desenho de luz: Baltasar Patiño
Espaço sonoro: Renata Codda Fons
Figurinos: Fina Calleja"

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